quinta-feira, 19 de março de 2020

Estamos em casa

Aqui estou eu a esforçar-me para trazer novidade aos amigos.
Nestes dias de isolamento social, quebrado apenas pelos telefonemas dos amigos e familiares, há a tendência para uma certa modorra, desleixo, eu sei lá, até um desconforto psicológico que nos tolhe e nos faz infelizes...
Há que combater estas adversidades... Há que pensar em aspetos positivos. Eu já arrumei papéis que há um ano esperavam mão amiga. Até já vi filmes em casa. Até comecei a ler mais. 
Cada um tem o seu modo de fazer, não estou a impingir nada. Mas a verdade é que muito, mas muito mesmo, depende das decisões de cada um. 
A pequena amostra que vos deixo ajuda a descobrir como fazer. E a minha esposa também vai nesta onda: até já fez um prato especial para apresentar no seu blogue (papas e bolos), sobretudo para as mães que agora têm os filhos pequenos em casa. Em breve, aparecerá mais uma receita.
Também se podem entreter mais com o nosso blogue, usando a função pesquisar.
Passem bem! AH

sexta-feira, 13 de março de 2020

Estamos em 2013














Por outras bandas e com muito gosto





Cidade de Damman, Arábia Saudita - Um dia, telefonei a pedir um táxi para o centro da cidade (down-town) e, quando entabulámos aqueles poucos diálogos de quem sabe mal falar a língua, vieram as surpresas:
- De onde são os senhores (what country are you from?)
- Somos de Portugal, “the Ronaldo’s country”… 
E, para nosso espanto, o motorista diz que não conhece este football player. Era um indiano simpático, paciente com o nosso fraco inglês, que às tantas começa a falar da nossa terra, Portugal, como a terra de Vasco da Gama, que chegou à Índia em pequenos barcos (short ships), levados pela força do vento (moved by wind…), descobrindo um novo caminho entre a Ásia e a Europa (a new way between India and Europe). I learned it in my school’s books (aprendi isto nos livros da escola), frase dita com pompa e algum orgulho, o que ainda mais me aproximou deste indiano. 

Cada um tem os seus conhecimentos, mas este indiano, que conhece Vasco da Gama e não conhece Cristiano Ronaldo, é mesmo uma surpresa, tanto mais que, quando surge a palavra Portugal no estrangeiro, logo vem à fala o nome de Figo ou de Ronaldo, consoante o interlocutor seja mais velho ou mais novo… Irritado com tanta repetição, já uma vez na Turquia, quando vieram à baila estes nomes, eu adiantei: «from Portugal is also António Henriques», a que eles responderam: «I don’t know this» (esse, não conheço!)… 
Peripécias de turista. Mas é enriquecedor olhar estas caras escuras, gorduchas, de olhos vivos, ouvir estes falares estranhos que nos prendem a atenção, mesmo que muitas vezes a comunicação seja superficial… 

António Henriques

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No Mall of Darhan, satisfazendo a curiosidade dos olhos... Copiando outros comportamentos!
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Do alto da Torre de 100 pisos em Ryadh, vê-se a cidade lá em baixo. Parece vista de avião...














Durante os vários momentos de oração, tudo fecha e as pessoas (homens sobretudo) enchem os espaços...










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Vejam só: desta vez, à mesa. estavam pessoas de Portugal, Grâ-Bretanha, Nova-Zelândia e Paquistão.