quarta-feira, 9 de novembro de 2016

PARA ONDE VAMOS?

Mais extremismos?


As redes sociais estão cheias deles. Como, por exemplo, a ideia do BELGISTÃO . Trata-se de um video-entrevista, de que retirei estas imagens e respectivas legendas.


Depois, estas coisas passam de email em email e até podem provocar ricos diálogos.

Diz-se nessas mensagens: 

«Já destruíram tanto património mundial nos países deles... O que farão à Grand Place em nome de Alá? A nossa "geração dos anos 60" já assistiu a muitas mudanças ... será que vem aí mais uma?»


Vem agora este diálogo à distância:

- O extremismo e a intolerância são sempre negativos, não interessam as justificações. Muçulmanos, cristãos e judeus tanto cometem crimes horríveis como procuram santidade, vemos isso em todas as sociedades.
Eu não quero que o meu cristianismo seja representado por cristãos extremistas (ex: KKK) nem quero entender o islão por visões de extremistas muçulmanos.
Espero que as pessoas possam entender que a mais importante guerra é a guerra contra o ódio e a ignorância e todos nós temos o dever de participar.
Abraços e beijinhos

- Gostei muito das tuas palavras e do modo como pensas. Eu sinto o mesmo. Mas nós estamos mesmo a sofrer com esses extremismos. E depois como será quando a Bélgica, por exemplo, tiver essa maioria extremista? 
A coisa não está fácil.  Bjs


- A Bélgica só terá extremismo se as pessoas continuarem a apoiar extremismo. Ódio cria ódio e tolerância cria tolerância, são assim as relações humanas. Os medos do desconhecido vencem-se com educação, não com segregação. Bjs

- Parabéns! Eu penso o mesmo, mas as tempestades vêm aí. Oxalá consigamos educar as pessoas a tempo.
Obrigado pelas tuas mensagens tão sensatas. Bjs

CONCLUSÃO FINAL: Fala-se tanto de multiculturalismo, de interculturalismo, de convivência pacífica...
Mas onde está uma sociedade onde se tenha já passado do simples respeito e tolerância para uma comunidade de pessoas que convivem e constroem as relações num diálogo de diferenças sem tensões de maiorias e minorias?
E para onde vamos se a educação não tem melhorado as relações entre pessoas diferentes? Ou terá já mudado as consciências?
Hoje, talvez pelo cataclismo americano, fico-me pela interrogação.



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