Mais extremismos?
As redes sociais estão cheias deles. Como, por exemplo, a ideia do BELGISTÃO . Trata-se de um video-entrevista, de que retirei estas imagens e respectivas legendas.
Depois, estas coisas passam de email em email e até podem provocar ricos diálogos.
Diz-se nessas mensagens:
«Já
destruíram tanto património mundial nos países deles... O que farão à Grand
Place em nome de Alá? A nossa
"geração dos anos 60" já assistiu a muitas mudanças ... será que vem
aí mais uma?»
Vem agora este diálogo à distância:
- O
extremismo e a intolerância são sempre negativos, não interessam as
justificações. Muçulmanos, cristãos e judeus tanto cometem crimes horríveis
como procuram santidade, vemos isso em todas as sociedades.
Eu não quero
que o meu cristianismo seja representado por cristãos extremistas (ex: KKK) nem
quero entender o islão por visões de extremistas muçulmanos.
Espero que
as pessoas possam entender que a mais importante guerra é a guerra contra o
ódio e a ignorância e todos nós temos o dever de participar.
Abraços e
beijinhos
- Gostei
muito das tuas palavras e do modo como pensas. Eu sinto o mesmo. Mas nós
estamos mesmo a sofrer com esses extremismos. E depois como será quando a
Bélgica, por exemplo, tiver essa maioria extremista?
A coisa não está fácil. Bjs
- A Bélgica
só terá extremismo se as pessoas continuarem a apoiar extremismo. Ódio cria
ódio e tolerância cria tolerância, são assim as relações humanas. Os medos do
desconhecido vencem-se com educação, não com segregação. Bjs
- Parabéns!
Eu penso o mesmo, mas as tempestades vêm aí. Oxalá consigamos educar as pessoas
a tempo.
Obrigado pelas tuas mensagens tão sensatas. Bjs
CONCLUSÃO FINAL: Fala-se tanto de multiculturalismo, de interculturalismo, de convivência pacífica...
Mas onde está uma sociedade onde se tenha já passado do simples respeito e tolerância para uma comunidade de pessoas que convivem e constroem as relações num diálogo de diferenças sem tensões de maiorias e minorias?
E para onde vamos se a educação não tem melhorado as relações entre pessoas diferentes? Ou terá já mudado as consciências?
Hoje, talvez pelo cataclismo americano, fico-me pela interrogação.
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